sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Ninho fluente barato sossegado, ferozmente campo limpo matagal. Simples Jah!

Ninho fluente, barato e sossegado, ferozmente Campo Limpo Matagal. Simples Jah! Nos engole como meros fetos a parir suas próprias mãe, exorbita-se a cada segundo.
Lá a onde nos eramos acostumado a ouvir nosso antigo folk, junto com os nossos amigos e curtindo o barato daquele Campo Limpo Matagal.
Enxergamos nossas sombras como se mortais não fossemos mais, e assim ao nascer de todo dia cantamos como cachalotes cabeçudas. 
Geralmente íamos lá porque sempre foi nossa areá de lazer quando brigávamos com nossas mães. Naquele lugar rola de tudo: brigas com seus próprios pais; rituais satanistas; e etc... 
E assim crescemos, vivemos, e no fundo de cada um não deixamos se der nos mesmos e todos ao mesmo tempo, nunca deixamos se ser nada, se der Campo Limpo Matagal.
Eu vou explicar um pouco do que nos fazíamos lá... Comíamos seda; bebíamos nossas queridas tequilas; e nossa mira nunca foi falha; de pois de um tempo de uso nos já conseguimos ver nossos queridos gnomos; 1+2+3 nosso copo NUNCA ficava vazio; sabendo ou não sempre eramos músicos, poetas e mascadores de fumo; engolíamos as seda; e mais um pouco de musica.
A gente conseguiu achar um lugar no Campo Limpo Matagal onde havia som que Jáh deixara para nós, como um libidinoso mel que escorria dentre nossos olvidos e estovara nossos tímpanos apos um orgasmo de  acordes. Jé se via as notas musicais saindo das caixas. 
Pois sim, SOMOS Campo Limpo Matagal. De ante aquele ninho de Matagal, fomos estuprados por nossa maturidade, conseguintemente nossa educação veio de lá. Do famoso Campo Limpo Matagal!

By: Raphael Sthéfanno e Mary Lagartixa

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

DO AMOR

Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.


Paulinho Moska.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Fazer o que?!

Fazer o que, se eu não sou dessas que ama e desama facilmente?!
Fazer o que, se eu nunca tive medo de viver?!
Fazer o que, se eu achei mais uma vez que pudesse ser diferente?!
Fazer o que, se eu sou criança de mais para você?!
Fazer o que, se você nunca ia me assumir mesmo?!
Fazer o que?!
Fazer o que, se eu fiz tudo que eu podia não significou nada!?
Fazer o que, se agora não tem mais nada o que fazer?!