quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Pra sempre.

Sinto o pra sempre chegar mais perto de mim, a cada palavra mal entendida em cada ligação abortada.
Sinto o pra sempre mais perto de mim, em cada palavra insensata em cada ferida que não se vê.
Sinto o pra sempre mais mais em mim, em todas as dores causadas e em cada estupides arrancada.
Se nada é para sempre, posso dizer que você é o meu nada!

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Parto.

Me parto dês de quem me pariu até quem me colava.
Me parto na saudade que me desdobrava.
Na simples arte de me importar.
Quem sabe me partir não seja a melhor opção?!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Viva.

Fujo do interior para me acalmar na Babilônia, por opção ou não. Durmo de janela e cortina aberta para sentir que a cidade respira; geme; escuta; responde.... Vive, e acorda ,e sempre acordou, todos os dias antes de mim.
Trago na mala o amargo da saudade. Saudade do medo de perder tudo, mesmo não tendo nada. Saudade de quem me espera mesmo viajando. Saudade de quem espero em minha volta.
Viva a Babilônia, viva a saudade, viva o amor e a vida (que para mim são a mesma pessoa).