Alguém que eu considero muito me falo outro dia, que a luxúria é o pecado mais sem essência que tem. Pensei sobre isso um bom tempo, e mais algum tempo, não sei se cheguei a uma conclusão muito exata, mas o que mais me intrigo foi o porque de prezar a "essência".
Você pode pensar que eu sou bem retardada por está pensando assim, mas se realmente você estiver pensando isso, posso te garantir que as pessoas que você mais venera, não prezam muito a essência também. Seja quem for: seus pais; o cara da sua sala que pega mais meninas que você; a sua amiga lésbica que também pega mais meninas que você; seu professor de calculo; o cantor da sua banda favorita... Tanto faz, seja quem for.
A pouco tempo eu cai na real que não vale a pena prestar, porque prestando ou não ninguém da valor mesmo, então é melhor não valer nada e se divertir! \o/
A um ano a traz mais ou menos um amigo meu bissexual, que nunca teve um amor na sua vida,e mesmo assim transa com quem que quando quer, me disse: "Mary, eu queria que você tivesse uma vida que nem a minha". Na época eu me senti mal e triste, por ele ser tão supérfluo e solitário (em termos), na época eu amava. O mais irônico é que hoje eu tenho uma vida bem parecida com a dele, entendi que não precisa ser profundo pra ser intenso ou prazeroso!
Me entreguei, me fiz sentir, em algum lugar ainda tenho coração, e SIM ainda sou gentil, mas prefiro que não sejam comigo.
Chegai a um ponto em que minha cama tem mais cheiro de alheios do que o meu próprio cheiro.
Mariana Azevedo
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