Eu não sei o que o meu corpo abriga
Nestas noites quentes de verão
E nem me importa que mil raios partam
Qualquer sentido vago de razão
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te cantar, vou te gritar
Te rebocar do bar
E as paredes do meu quarto vão assistir comigo
À versão nova de uma velha história
E quando o sol vier socar minha cara
Com certeza você já foi embora
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Outra vez vou te esquecer
Pois nestas horas pega mal sofrer
Da privada eu vou dar com a minha cara
De babaca pintada no espelho
E me lembrar, sorrindo, que o banheiro
É a igreja de todos os bêbados
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Eu ando tão down
Down... down
Feito por alguem que não existe, para pessoas que pensam. Uma lobotomia moderna sobre tudo aquilo que você sempre quis desprezar. Vale a pena sair do obvio.

sábado, 22 de dezembro de 2012
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
A Seta e o Alvo
Eu falo de amor à vida,
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Você de medo da morte.
Eu falo da força do acaso
E você de azar ou sorte.
Eu ando num labirinto
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
E você numa estrada em linha reta.
Te chamo pra festa,
Mas você só quer atingir sua meta.
Sua meta é a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu olho pro infinito
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
E você de óculos escuros.
Eu digo: "Te amo!"
E você só acredita quando eu juro.
Eu lanço minha alma no espaço,
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Você pisa os pés na terra.
Eu experimento o futuro
E você só lamenta não ser o que era.
E o que era?
Era a seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Eu grito por liberdade,
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Você deixa a porta se fechar.
Eu quero saber a verdade
E você se preocupa em não se machucar.
Eu corro todos os riscos,
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Você diz que não tem mais vontade.
Eu me ofereço inteiro
E você se satisfaz com metade.
É a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa não te espera!
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
Sempre a meta de uma seta no alvo,
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Mas o alvo, na certa, não te espera.
Então me diz qual é a graça
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
De já saber o fim da estrada,
Quando se parte rumo ao nada?
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
sábado, 13 de outubro de 2012
-
Escarro da noite o pigarro do passado,
de uma certeza tão doce, crua, e madura.
escarnando descrença da verdade a mim exposta,
a minha antiga verdade que nunca acreditei.
terça-feira, 25 de setembro de 2012
Shakespeare
Quando a hora dobra em triste e tardo toque
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta tempora assedia;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
E em noite horrenda vejo escoar-se o dia,
Quando vejo esvair-se a violeta, ou que
A prata a preta tempora assedia;
Quando vejo sem folha o tronco antigo
Que ao rebanho estendia a sobra franca
E em feixe atado agora o vejo trigo
Seguir o carro, a barba hirsuta e branca;
Sobre tua beleza então questiono
Que há de sofrer do Tempo a dura prova,
Pois as graças do mundo em abandono
Morrem ao ver nascer a graça nova.
Contra a foice do tempo é vão combate
Salvo a prole, que o enfrenta se te abate.
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
terça-feira, 11 de setembro de 2012
Reflita:
Vaidade.
A forma sobre a mente,
A fôrma toma forma,
Onde outrora em gloria
A mente sufocava a forma,
E agora o suplicio é:
A mente tornar a fôrma.
Mariana Azevedo
domingo, 9 de setembro de 2012
sexta-feira, 24 de agosto de 2012
Ninho fluente barato sossegado, ferozmente campo limpo matagal. Simples Jah!
Ninho fluente, barato e sossegado, ferozmente Campo Limpo Matagal. Simples Jah! Nos engole como meros fetos a parir suas próprias mãe, exorbita-se a cada segundo.
Lá a onde nos eramos acostumado a ouvir nosso antigo folk, junto com os nossos amigos e curtindo o barato daquele Campo Limpo Matagal.
Enxergamos nossas sombras como se mortais não fossemos mais, e assim ao nascer de todo dia cantamos como cachalotes cabeçudas.
Geralmente íamos lá porque sempre foi nossa areá de lazer quando brigávamos com nossas mães. Naquele lugar rola de tudo: brigas com seus próprios pais; rituais satanistas; e etc...
E assim crescemos, vivemos, e no fundo de cada um não deixamos se der nos mesmos e todos ao mesmo tempo, nunca deixamos se ser nada, se der Campo Limpo Matagal.
Eu vou explicar um pouco do que nos fazíamos lá... Comíamos seda; bebíamos nossas queridas tequilas; e nossa mira nunca foi falha; de pois de um tempo de uso nos já conseguimos ver nossos queridos gnomos; 1+2+3 nosso copo NUNCA ficava vazio; sabendo ou não sempre eramos músicos, poetas e mascadores de fumo; engolíamos as seda; e mais um pouco de musica.
A gente conseguiu achar um lugar no Campo Limpo Matagal onde havia som que Jáh deixara para nós, como um libidinoso mel que escorria dentre nossos olvidos e estovara nossos tímpanos apos um orgasmo de acordes. Jé se via as notas musicais saindo das caixas.
Pois sim, SOMOS Campo Limpo Matagal. De ante aquele ninho de Matagal, fomos estuprados por nossa maturidade, conseguintemente nossa educação veio de lá. Do famoso Campo Limpo Matagal!
By: Raphael Sthéfanno e Mary Lagartixa
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
DO AMOR
Não falo do amor romântico,
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão,
paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
e pensam que o amor é alguma coisa que pode ser definida,
explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto,
formatado, inteiro, antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim,
que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído,
inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta?
O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
o amor será sempre o desconhecido,
a força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido,
quer ser violado,
quer ser transformado a cada instante.
A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
e nós preferimos o leito de um rio,
com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor não podemos castrá-lo.
O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha e
nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
o amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio porque somos o alimento preferido do amor,
se estivermos também a devorá-lo.
O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a Vida é feita.
Ou melhor, só se Vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.
Paulinho Moska.
segunda-feira, 6 de agosto de 2012
quarta-feira, 1 de agosto de 2012
Fazer o que?!
Fazer o que, se eu não sou dessas que ama e desama facilmente?!
Fazer o que, se eu nunca tive medo de viver?!
Fazer o que, se eu achei mais uma vez que pudesse ser diferente?!
Fazer o que, se eu sou criança de mais para você?!
Fazer o que, se você nunca ia me assumir mesmo?!
Fazer o que?!
Fazer o que, se eu fiz tudo que eu podia não significou nada!?
Fazer o que, se agora não tem mais nada o que fazer?!
Fazer o que, se eu nunca tive medo de viver?!
Fazer o que, se eu achei mais uma vez que pudesse ser diferente?!
Fazer o que, se eu sou criança de mais para você?!
Fazer o que, se você nunca ia me assumir mesmo?!
Fazer o que?!
Fazer o que, se eu fiz tudo que eu podia não significou nada!?
Fazer o que, se agora não tem mais nada o que fazer?!
segunda-feira, 30 de julho de 2012
terça-feira, 17 de julho de 2012
segunda-feira, 25 de junho de 2012
quarta-feira, 20 de junho de 2012
segunda-feira, 18 de junho de 2012
domingo, 17 de junho de 2012
Vazio
Acordo.
Não abro o olho. Estou deitada na cama. Não lembro de muitas coisas da noite passada, mas tenho certeza que ela foi boa. Um sentimento de felicidade e solidão me invade.
Cigarro!
Preciso fumar um cigarro.
Abro o olho e não sei onde estou. Tento lembrar. NADA. Olho pro lado, ninguém comigo na cama, e minhas roupas pelo chão. Pego minha calça. Acho o meu maço amaçado. Filtro vermelho. Fumo o ultimo cigarro. Ainda não me lembro de nada.
Levanto.
Realmente não sei onde estou. Ando pela casa. Não tem ninguém alem de um gato dormindo na janela da sala ao lado de um vaso com flores mortas. Boca seca. Vou para cozinha procuro algo pra beber, mas o filtro está vazio. Abro a geladeira, e acho uma garrafa de vodka muito familiar. Me lembro.
Tudo faz sentido depois que pego a garrafa e viro algumas doces no gargalo. O vestido no cabideira vai tomando forma de vagar, e aos poucos ganha um rosto. Me lembro da dona do gato. Da noite passada. Ótima noite. Acho mais um cigarro perto de um cinzeiro na sala.
Fumo de novo.
Me lembro de como foi magico a noite passada. Um encontro tão fluido com a moça de vestido. Tudo tão natural, parece que era pra ter acontecido. Juras de amor suadas e regadas com a vodka que ainda está em minha mão. Complacência, falta de pudor, sintonia, coisas que não tenho de primeira com qualquer uma. Pensando em tudo isso o cigarro acaba.
Volto para o quarto.
Me sinto melhor ao lembrar de tudo, do que com o meu velho vazio que me conforta todos os dias. Na penteadeira tem um bilhete me pedindo para esperar, para ficar, e viver aquilo tudo de novo. Repetir, e se esbaldar todas as noites como tinha sido a ultima noite.
Sem pestanejar.
Apos ler o bilhete, ardente, ainda com cheiro de sexo, como todo o resto da casa. Visto minha roupa. Vou embora sem olhar para traz. Melhor do que quando acordei, levantei, lembrei, fumei, ou quando vi o bilhete de juras de noites futuras, vou embora melhor por voltar com o meu vazio para dentro de mim. Vou embora fumando.
Não abro o olho. Estou deitada na cama. Não lembro de muitas coisas da noite passada, mas tenho certeza que ela foi boa. Um sentimento de felicidade e solidão me invade.
Cigarro!
Preciso fumar um cigarro.
Abro o olho e não sei onde estou. Tento lembrar. NADA. Olho pro lado, ninguém comigo na cama, e minhas roupas pelo chão. Pego minha calça. Acho o meu maço amaçado. Filtro vermelho. Fumo o ultimo cigarro. Ainda não me lembro de nada.
Levanto.
Realmente não sei onde estou. Ando pela casa. Não tem ninguém alem de um gato dormindo na janela da sala ao lado de um vaso com flores mortas. Boca seca. Vou para cozinha procuro algo pra beber, mas o filtro está vazio. Abro a geladeira, e acho uma garrafa de vodka muito familiar. Me lembro.
Tudo faz sentido depois que pego a garrafa e viro algumas doces no gargalo. O vestido no cabideira vai tomando forma de vagar, e aos poucos ganha um rosto. Me lembro da dona do gato. Da noite passada. Ótima noite. Acho mais um cigarro perto de um cinzeiro na sala.
Fumo de novo.
Me lembro de como foi magico a noite passada. Um encontro tão fluido com a moça de vestido. Tudo tão natural, parece que era pra ter acontecido. Juras de amor suadas e regadas com a vodka que ainda está em minha mão. Complacência, falta de pudor, sintonia, coisas que não tenho de primeira com qualquer uma. Pensando em tudo isso o cigarro acaba.
Volto para o quarto.
Me sinto melhor ao lembrar de tudo, do que com o meu velho vazio que me conforta todos os dias. Na penteadeira tem um bilhete me pedindo para esperar, para ficar, e viver aquilo tudo de novo. Repetir, e se esbaldar todas as noites como tinha sido a ultima noite.
Sem pestanejar.
Apos ler o bilhete, ardente, ainda com cheiro de sexo, como todo o resto da casa. Visto minha roupa. Vou embora sem olhar para traz. Melhor do que quando acordei, levantei, lembrei, fumei, ou quando vi o bilhete de juras de noites futuras, vou embora melhor por voltar com o meu vazio para dentro de mim. Vou embora fumando.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Cacá Fonseca é um talento nato a ser vivido pelo mundo e pelos admiradores de artes, cores e sentimento... Uma irmã pra mim, ela é SIMPLESMENTE GENIAL!
Cacá Fonseca em passagem pelo Recife
Em curta temporada e Recife, a artista Cacá Fonseca entra na vida das pessoas pelos olhos de quem vê seu trabalho e permanece naquelas vidas porque captura o coração de quem se permite observar a singularidade e a franqueza das cores e emoções da artista.
Seus pais, Valéria e Carlos, sempre perceberam a arte como hobby, mas era um passatempo cultivado na casa de Viçosa com frequência e talvez isso tenha ajudado o dom da família a aflorar nos três filhos do casal. Cacá é a artista da família, mas o talento do irmão para o desenho é inegável assim como a aptidão para a escrita da irmã gêmea da artista.
Diz que começou a pintar tarde e que não escolheu a arte, mas sim, foi escolhida por ela numa tarde de tédio aos 16 anos quando se sentiu desafiada pela parede branca de seu quarto e com o lápis que tinha na mão começou a riscar. Um amigo, sabendo do impasse, a convidou para pintar uma parede da casa dele, seria a primeira das muitas paredes e murais que Cacá é convidada a criar. As fotos da parede, até hoje não finalizada, foram publicadas numa rede social dando o pontapé que transformaria a adolescente do ensino médio em artista plástica autodidata.
Com seu trabalho exposto no mundo virtual, Cacá passou a receber pedidos e seus pincéis começaram a explorar novas medias; tênis, mdf, camisas e o que mais fosse requisitado. Esses objetos ganharam o mundo e foram na frente abrindo os caminhos que a tirariam do interior de Minas para até onde arte a levar.
De fato, a artista usa o dom para transbordar suas experiências e as que percebe nas pessoas com quem convive. Ela compõe seus trabalhos com a maestria dos que conhecem suas essências de vida e apesar de ter apenas 21 anos, a maneira desabotoada como ilustra seus sentimentos emociona sem pedir licença como uma letra de música que traduz exatamente o que se queria dizer.
Desde que partiu de sua cidade natal, onde cresceu e dividiu um quarto com a irmã gêmea até o momento que saiu de casa, Cacá tem amadurecido seus traços sem perder a característica que lhe garante tantos admiradores, a de deixar transbordar de maneira rara sentimentos comuns.
Cacá Fonseca pinta o que sente como ponto de partida de suas criações. Dali, uma complexidade de elementos vai retratando as dores e as delícias do mundo dela e dos que a cercam.
Para conhecer um pouco mais o trabalho de Cacá http://cacafonseca.tumblr.com/.
segunda-feira, 28 de maio de 2012
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