domingo, 13 de janeiro de 2013

Me perdoe.

Não me ame, não me ligue no dia seguinte nem ao menos se importe com algo parecido.
Não olhe para traz, não me agradeça.
Me sinta, me use, se arrependa. Só não me ame. Não se apegue.
E se eu me esquecer de quem realmente sou, quero que desde já me perdoe. Me perdoe por não deixar para traz só os cigarros apagados e acordar do seu lado. Me perdoe se ao invés do cheiro de bebida, eu te fazer inventar comigo um cheiro nosso. Mas me perdoe principalmente por depois de alguns meses plenos, eu me lembrar de quem eu sou. Me perdoe desde já pelas lagrimas, arrogância, e o tempo perdido. E se eu  por acaso ou descaso me perder em outros lábios, me perdoe por ter me lembrado de quem sou mais rápido do que esperava.  
E no fim, não guarde rancor de de uma pobre amante imatura. Não se lamente por se entregar. Leve os bons momentos ou se quiser lembre somente da guimbas de cigarro que eu deixei para traz.
Me perdoe por ser eu e por não lamentar. 
Me perdoe por pedidos de desculpa vazios.

3 comentários:

  1. Mary, muito, muito lindo!
    De uma sensibilidade extrema e sutil, ao mesmo tempo que fala de uma coisa que acontece com qualquer pessoa.
    Muito bonito, gostei demais.

    Um beijo, queridona!

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    Respostas
    1. Obrigada minha linda! ^^ sua opinião sempre foi, e sempre vai ser mto importante pra mim. Obrigada.

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  2. Lindo, maravilhoso! Profundo! Como você!!!!

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